O trabalho de um artista não cessa. É um árduo caminho em que o corpo e a mente são lapidados pela perseverança de se desenvolver numa sociedade em que o apreço popular, na maioria das vezes, contenta-se com coisas rasas. Mas o artista... ah, esse não se contenta nem mesmo com o mundo. Daí a busca pela criação, pelo sentimento, pela emoção, pela arte! E é preciso encarar de frente todos os dias os próprios limites se o objetivo é alcançar uma arte cada vez mais essencial e prestigiosa.
O corpo é um instrumento indispensável para fazer arte. A atriz e o dançarino necessitam de cada pedaço desse enorme instrumento. O pintor necessita da mão e dos olhos. O cantor necessita da voz. Mas todo artista depende indubitavelmente de sua mente. É lá onde estão as ideias, as inspirações, a própria arte esperando a primeira oportunidade para se externalizar. Então é preciso estar constantemente cuidando da saúde mental quando se é artista. Exercícios físicos são um bom método de fazê-lo.
No entanto, o exercício físico por si só não é o suficiente. Melhora a saúde física e ajuda em alguns aspectos psíquicos, sim. Porém, é preciso ir além. É preciso desvendar novos conhecimentos, aprimorar antigas e novas técnicas, desafiar-se! O artista precisa saber encontrar-se um novo artista a cada dia que passa, pois a arte está em constante mutação. O artista de amanhã precisa ser uma melhoria do artista de hoje. A mente e o corpo devem ter sincronia para fazer arte.
E quando esse crescimento pessoal se faz em conjunto, o aprendizado é mais proveitoso. É nisso que se pode aprender não apenas com os próprios erros, mas também com os erros dos outros. É nisso que se aprende que todos têm limites distintos e que isso é natural. É nisso que se aprende a admirar a grandiosidade do outro sem se sentir diminuído, como também reconhecer as próprias habilidades e construir ou concretizar um senso de valor próprio.
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